15 de novembro de 2010

Como escolher uma HDTV

Já publiquei várias postagens relacionadas a HDTV, mas como surgem muitas dúvidas na hora de decidir por uma HDTV, resolvi escrever um resumo dos itens mais importantes que devem ser avaliados. Passo a passo, para facilitar e auxiliar na decisão. Para entender melhor a terminologia utilizada ou aprofundar no assunto, inclusive após a compra, entre no link das postagens relacionadas no final da página.

1. Tecnologia

Plasma

A qualidade da imagem para assistir a um filme nesta tecnologia é indiscutível, pois as cores são mais naturais, tem alto contraste (preto com ausência de luz) e tempo de resposta rápido (0,001ms - milissegundo), apresentando imagem de alta qualidade mesmo em movimentos rápidos. Tem ótimo ângulo de visão (mesma qualidade de imagem em qualquer posição que estiver assistindo). Normalmente são de telas maiores (acima de 32 polegadas). É mais recomendada para ambientes que não tenham alta claridade. Por isso é a tecnologia preferida para quem tem Home Theater.  Em geral, tem consumo de energia maior do que LCD e um pouco mais pesada.

Hoje os principais fabricantes, estão resumidos basicamente em Panasonic, LG e Samsung, pois haviam muitas expectativas com relação às novas tecnologias que poderiam concorrer com o plasma, na qualidade de imagem, como OLED, que ainda não conseguiu viabilizar para concorrer com preços, em telas grandes de HDTV. FED e SED estão praticamente abandonadas.

LCD

Com a tecnologia básica de LCD, perde na qualidade de imagem comparada com a de plasma. Tem baixo contraste, pequeno ângulo de visão (qualidade de imagem ruim para quem estiver nas laterais, superior ou inferior da tela) e baixa qualidade na imagem de ação (movimentos rápidos), por causa do tempo de resposta lento (em torno de 8ms, as melhores chegam a 3ms).

Por ter iluminação traseira (backlight) de lâmpada fluorescente (CCFL), tem alto brilho, por isso é ótima para assistir em ambientes com bastante claridade.  Pessoas que gostam de assistir a programas com muita iluminação e cores vivas, como programas de auditório ou desenhos animados, sentem-se atraídas pela imagem desta tecnologia. O brilho ou a luminosidade do painel é dada na unidade de cd/m² (candela por metro quadrado) que normalmente em HDTV varia entre 450 a 1.000 cd/m².

Para melhorar a qualidade da imagem do LCD, foram desenvolvidas diversas implementações tecnológicas. A seguir as principais delas.

Backlight de LED: Conhecido também como HDTV de LED. Com a substituição do backlight de lâmpada fluorescente para LED, além de reduzir o consumo de energia e deixar o painel mais fino, consegue aumentar o contraste fazendo o controle dos LEDs por zona (apagando quando é preto). No edge light, onde os LEDs ficam nas 4 bordas do painel, conseguem deixar o painel ainda mais fino, mas reduz a flexibilidade de controle de iluminação por zona.

Painel IPS: Várias tecnologias como IPS, que controlam o alinhamento do cristal líquido, conseguem direcionar melhor as luzes e aumentar o ângulo de visão.

Refresh rate maior: O aumento do refresh rate (taxa de atualização de imagem na tela) para 120Hz, 240Hz ou 480Hz, conseguiu melhorar a qualidade da imagem em movimentos rápidos. Normal é de 60Hz.

2. Resolução de imagem e formato de tela

O formato de tela de uma HDTV é widescreen, que tem relação de aspecto de 16:9 (mais retangular do que o padrão de 4:3, que é mais próximo de quadrado)

Apesar de alta definição começar na resolução de 1.280x720p, as resoluções de imagens mais encontradas em HDTV no Brasil são de 1.366x768 e 1.920x1.080 (Full HD). Para tamanho de tela de até 26 polegadas, praticamente são todas de 1.366x768. Full HD começa a aparecer em tamanhos maiores do que 32 polegadas (no primeiro mundo, existem a partir de 20"). Se tem condição de comprar, prefira Full HD, pois tanto as transmissões de HDTV como as imagens do Blu-ray Disc são Full HD.

3. Tamanho da Tela

Apesar de cada um ter o seu gosto, o recomendado é que a altura da tela seja 1/3 da distância em que irá assistir. Por exemplo, se vai assistir a 150cm (1,5m) da HDTV, a altura da tela deve ser de 50cm (150/3), utilizando a tabela abaixo, na linha da altura, procure a medida mais próxima, que neste caso é de 49,8cm, portanto seria uma HDTV de 40 polegadas (na linha HDTV 16:9). A medida da largura pode ajudar na definição do espaço necessário para colocar o aparelho, mas lembre-se que a medida é só da tela, precisa adicionar as bordas. Se estiver difícil a visualização da tabela, clique na imagem para ampliar.


Caso queira comparar o tamanho da imagem (altura) em relação à TV padrão de 4:3, utilize a última linha da tabela (SDTV 4:3 equivalente), que no caso do exemplo acima, o tamanho da imagem é equivalente à TV padrão de 33 polegadas, porém mais comprida lateralmente por ser widescreen (16:9). Portanto, se quer que o tamanho da imagem continue sendo equivalente à sua atual TV padrão, por estar satisfeito, utilize os dados desta linha para achar uma HDTV equivalente, como por exemplo, se a sua TV padrão é de 26 polegadas, HDTV que tem o tamanho de imagem equivalente é a de 32 polegadas.

4. Conversor para TV Digital

Ainda, uma boa parte das HDTVs não tem o receptor de TV digital integrado, só tem o receptor de TV analógica, ou seja, é TV analógica com display digital de alta definição, por isso é conhecida como HDTV Ready (está preparada para ser, mas não é). Neste caso é necessário comprar um conversor digital externo, para poder assistir a TV digital de alta definição (compre o que tiver saída HDMI). Se não quer ter o módulo de conversor digital externo incomodando (por isso é conhecido também como set-top-box, apesar de não poder mais colocar sobre a TV), compre uma que já tem o receptor digital integrado (são mais caras).

Muitas pessoas que têm HDTV Ready, ou até as que têm HDTV (vem também com o receptor analógico), estão assistindo a imagem de TV analógica achando que é digital (em alguns casos, com a imagem esticada lateralmente para preencher a tela). Antes do término da transmissão analógica prevista para 2016, todas as HDTVs deverão sair da fábrica obrigatoriamente com o receptor de TV digital integrado.

5. Contraste

Alto contraste é uma especificação importante, pois envolve a qualidade da imagem, principalmente nas cenas em ambientes escuros, por isso os fabricantes utilizam o alto contraste como atrativo em suas HDTVs, mas tome muito cuidado, não seja enganado com contraste dinâmico, pois não existe um padrão de medição e é obtido somente num só modo de exibição. Procure saber o contraste nativo, que é o mais importante e serve como parâmetro para comparação. O problema é que muitos fabricantes só informam o contraste dinâmico.

6. Atualização de Firmware

A capacidade em atualizar o firmware, seja através de uma porta USB, cartão de memória ou internet, seria muito desejada. A atualização de firmware pode ser para correção de problemas ou melhorias no desempenho e recurso da HDTV, ou seja, para mantê-la atualizada. É interessante cadastrar no site do fabricante para poder receber informações sobre as atualizações de firmware da sua HDTV, caso exista este tipo de serviço.

7. Conexões

Quanto mais capacidade de conexão tiver é melhor. Deve ter pelo menos, todos os tipos de conectores de áudio e vídeo, tanto analógicos como digitais e principalmente o HDMI, em maior número possível (se for utilizar um conversor digital externo, um já vai ficar ocupado). Muito útil se tiver a capacidade de conexão na rede (LAN) e ter certificação DLNA, USB, cartão de memória flash, etc.

8. Recursos Adicionais

Quaisquer outros recursos adicionais são interessantes, mas obviamente encarecem o produto. Analise bem a utilidade de cada recurso, para não pagar coisas que nunca vai utilizar.

9. Decisão Final

Uma vez com opções de alguns modelos na mão, o interessante mesmo é ir à prática, ou seja, conhecer a qualidade da imagem de cada uma delas, para poder comparar e tomar a decisão final. Como nas lojas, as imagens das HDTVs ficam no modo de loja, que são fortes para se destacarem perante outras, peça ao vendedor colocar em modos diferentes de imagem e assim fazer a comparação. Escolha uma loja que tenha a claridade de ambiente mais próxima de onde vai ficar a sua HDTV.

HDTV 3D: Existem pessoas que estão aguardando pela HDTV 3D para comprar, mas por enquanto, além de ser muito cara, tem pouquíssimos conteúdos (precisa também de Blu-ray Player 3D). Apesar da grande aposta e dedicação dos fabricantes, o sucesso da HDTV 3D ainda não está totalmente garantida. A tecnologia de Frame Sequential que necessita de óculos ativos, está mais presente na maioria das HDTVs 3D, que para algumas pessoas é cansativa, não devendo ficar muito tempo assistindo em 3D. Estão lançando os autoestereoscópicos (sem óculos) e também com a tecnologia de luz polarizada, que utiliza óculos passivos. Com certeza é uma diversão e tanto, mas para quem não tem muita disponibilidade financeira, o melhor mesmo é comprar HDTV normal de 2D e aguardar os acontecimentos. Veja mais detalhes em HDTV 3D e Imagens 3D estereoscópicas.

Para saber detalhes complementares ou tirar dúvidas, veja as seguintes postagens:
HDTV
HDTV: LCD ou Plasma
Tecnologias de display HD
Imagem de alta definição
Formato de tela e relação de aspecto
Refresh rate
TV digital
Recepção de TV digital
TV digital SBTVD / ISDB-TB

Veja também:
Pixel e imagem digital
Cabos para áudio e vídeo
Upscaling e upconverting
x.v.Color e Deep Color
1080i 1080p 1080/24p

3 de novembro de 2010

Câmera digital de lente intercambiável sem espelho

Vem aumentando a oferta de uma nova categoria de câmera digital que poderia ser considerada intermediária entre a câmera digital compacta (point & shoot) e câmera DSLR (Digital Single Lens Reflex), diferente da Bridge Camera. É a câmera digital de lente intercambiável sem mecanismo de espelho (MILC - Mirror-less Interchangeable Lens Camera). Ainda não existe uma denominação definida para esta classe de câmera, por isso são chamadas também como EVIL (Electronic Viewfinder Interchangeable Lens), ILC (Interchangeable Lens Camera), Micro Camera (Micro), etc.

Apesar da Leica ter colocado no mercado, câmera digital sem espelho com lente intercambiável e sensor grande em 2006, por ser de uma tecnologia distinta (sistema rangefinder e de alto custo), o desenvolvimento do sistema Micro Four Thirds pela Panasonic e Olympus, e o lançamento da câmera Panasonic Lumix DMC-G1 no final de 2008 é considerada como a primeira câmera digital sem espelho desta nova categoria. Existe a câmera Ricoh GXR, mas a troca é feita em módulo de lente e sensor.

Neste tipo de câmera, não existe o mecanismo de espelho e nem o pentaprisma (pentaprism) ou pentaespelho (pentamirror), de uma câmera SLR, por isso tem um corpo menor, porque a lente pode ficar mais próxima do sensor de imagem e o diâmetro de montagem da objetiva é menor, consequentemente o seu peso também reduz bastante (corpo e objetiva).


Na ilustração acima, câmeras com sistema Micro Four Thirds. Panasonic Lumix DMC-GH2 que tem o sensor Live MOS 4/3" multiaspecto de 18.3Mpixels e resolução efetiva de 16.05Mpixels, formato de imagem JPEG, RAW e MPO (imagem 3D), vídeo em AVCHD (1920x1080/60i ou 1080/24p) e Quick Motion JPEG, sensibilidade ISO de 160 a 12.800, display articulado e visor eletrônico (aproximando o olho, seleciona automaticamente), o peso é de 392g (só o corpo), preço para GH2H (kit com lente HD 14-140mm) é de aproximadamente US$ 1,500.00. Olympus Pen Lite E-PL1 com sensor High Speed MOS 4/3" de 13.1Mpixels e resolução efetiva de 12.3Mpixels, imagem JPEG, RAW e JPEG+RAW, vídeo AVI Motion JPEG (1280x720/30fps), ISO 200 a 3.200, só o corpo pesa 296g, preço do kit com lente 40-150mm está em torno de US$ 1,150.00.


Acima câmeras sem espelho, mais recentes da Sony e da Samsung. Sony Alpha NEX-5 com sensor CMOS Exmor APS HD de 14.6Mpixels e resolução efetiva de 14.2Mpixels, imagens no formato JPEG, RAW e JPEG+RAW, vídeo AVCHD (1920x1080/60i) e MP4, ISO de 200 a 12.800, pesa 229g (só o corpo), preço do modelo NEX-5K (lente 18-55mm) é de US$ 700.00. Samsung NX100 com sensor de imagem CMOS APS-C de 15.1Mpixels e resolução efetiva de 14.6Mpixels, ISO 100 a 3.200, imagem JPEG e RAW, vídeo MP4 (1280x720/30), peso 282g (só o corpo), preço sugerido do kit com lente 20-50mm é de US$ 600.00.

Flange Focal Distance - FFD

Por não ter o mecanismo de espelho, a distância focal da flange (Flange Focal Distance ou Flange Back Distance), que é a distância entre o plano de montagem da objetiva (lente) e o ponto focal (sensor de imagem), fica bem menor. Na tabela ao lado, uma comparação de distâncias de algumas câmeras sem espelho e câmeras DSLR.


Na ilustração acima, uma ideia comparativa de câmeras da Panasonic, DSLR DMC-L10 e sem espelho DMC-GH2H, onde ambas têm o sensor de imagem 4/3"; na montagem, L10 é de sistema Four Thirds e o GH2 Micro Four Thirds. Para ter uma ideia, L10 com lente 14-150mm pesa 1.015g e GH2H (lente 14-140mm) pesa 852g (peso sem bateria e memória SD). Para melhor visualização, clique na imagem para ampliar.

Design

Podem ser encontradas em 2 estilos: Compacto e DSLR. Compact-Style: tem o formato e tamanho similar a de uma câmera digital compacta de porte maior. DSLR-Style: o formato é do tipo DSLR, mas é menor do que uma câmera DSLR de menor porte.

Sensor de imagem

Os sensores de imagem (Image Sensor) são grandes e similares aos utilizados em câmeras DSLR mais simples (menor sensor de uma câmera DSLR tem em torno de 4/3" - 17.3mm x 13mm), por isso conseguem captar mais luz e registrar imagens de boa qualidade, mesmo num ambiente com pouca luminosidade. Conseguem registrar imagens muito superiores do que de uma boa câmera digital compacta, que tem sensor pequeno (média em torno de 1/2.3" - 6.16mm x 4.62mm e os maiores chegam no máximo a 1/1.7" - 7.6mm x 5.7mm).

A Olympus e a Panasonic adotaram o sensor 4/3" (Four Thirds System) de 17.3mm x 13mm. A Samsung e a Sony adotaram o tamanho APS-C de 23.4mm x 15.6mm. Veja na ilustração, a comparação de tamanho entre alguns principais sensores.

Visor e Display

Como não tem espelho, não é possível ter o visor óptico através da lente, o TTL OVF (Through The Lens Optical ViewFinder), de uma câmera DSLR. Poderá ter um visor óptico, mas não será TTL e portanto apresentará problema de paralaxe (a imagem do visor fica num ângulo diferente da lente), agravada principalmente em curta distância. Para solucionar ou reduzir este problema de paralaxe, é necessário um complexo mecanismo de correção.

Nas câmeras com design compactas, a tela de display (monitor) digital serve como visor eletrônico (EVF - Electronic ViewFinder) e display de status para acertar as funções da câmera. Nestas câmeras, um visor eletrônico pode ser disponibilizado como um acessório. Já nas câmeras no formato DSLR, vem com o visor eletrônico. Um visor eletrônico não tem a mesma qualidade de um visor óptico TTL, mas algumas câmeras estão utilizando tecnologias que apresentam imagens de boa resolução e cor.

Autofoco - AF

O sistema de autofoco (AF - Auto Focus) utilizado por estas câmeras sem espelho, é a detecção de contraste (Contrast Detection). Como não consegue distinguir se o foco correto está na frente ou atrás, como no sistema de detecção de fase (Phase Detection) utilizado nas câmeras DSLR, acaba sendo um pouco mais lento, tornando-se uma desvantagem nas imagens em movimento rápido como em esportes. Apesar da Panasonic apresentar na sua nova câmera GH2, um AF de 0,1seg, quando utilizada com a lente de alta definição (HD 40-150mm).

Conforme a Panasonic, a precisão do AF no sistema de detecção de fase está em torno de 100 microns (0,1mm) no plano do sensor, e no sistema de detecção de contraste, é mais preciso em até 2 vezes, ou seja, em torno de 50 microns (0,05mm).

A vantagem do AF destas novas câmeras sem espelho, é a flexibilidade, pois poderá definir por várias áreas, por cobertura de área, por detecção de face ou sorriso, por área móvel, seguir alvo, etc.

Montagem da Lente

As montagens (mount), encaixes ou engates das lentes utilizadas nestas câmeras sem espelho, são novas, menores e incompatíveis com os atuais padrões das objetivas de câmeras DSLR. A Olympus e a Panasonic utilizam o novo padrão Micro Four Thirds, que é em torno de 6mm menor no diâmetro do que o sistema Four Thirds. A da Samsung é NX Mount e a da Sony é E Mount, que apesar de grande, é menor do que A Mount utilizada nas câmeras DSLR Alpha. Veja na ilustração, diâmetros de algumas montagens, inclusive de algumas DSLR para fazer comparação.

Adaptadores de Montagem

Muitos fabricantes, inclusive de acessórios, estão disponibilizando adaptadores (Adapter ou Adaptor) para compatibilizar as montagens destas novas câmeras sem espelho, com a montagem das objetivas das câmeras DSLR, podendo assim utilizar as lentes atualmente disponíveis, mas existe o problema de autofoco (AF), são incompatíveis, pois a maioria são do sistema de detecção de fase e portanto o foco acaba se tornando manual. Como exemplo, os adaptadores para Micro Four Thrids para objetivas M Mount e R Mount terão o foco manual e no caso do Four Thirds, funciona o AF somente nas objetivas com detecção de contraste, caso contrário, o foco é manual.


Objetivas (Lentes)

Como vimos acima, as montagens das objetivas são diferentes das utilizadas em câmeras DSLR. A utilização de objetivas das câmeras DSLR, além do problema de foco manual, o tamanho da lente se torna incômoda, por isso o ideal mesmo é utilizar as próprias lentes das novas montagens. Apesar de ter poucas objetivas disponíveis por enquanto, logo deverá aumentar as ofertas com variadas opções.


Na ilustração acima, objetivas com montagem Micro Four Thirds da Panasonic (Lumix G e Leica) e da Olympus (M.Zuiko Digital), que estão disponíveis em maior número de variedades.

Nota: Existem rumores de que os principais fabricantes Canon, Nikon e Pentax, já estão preparando e deverão apresentar em breve, as suas câmeras com lentes intercambiáveis sem espelho.

Atualizações

04/nov/2010: A Panasonic anuncia a nova câmera digital de lente intercambiável sem espelho de design compacto, Lumix DMC-GF2, uma evolução da DMC-GF1. Consideram a menor e mais leve da categoria, com flash embutido. Com a utilização da lente 3D é possível fazer imagens 3D. Montagem Micro Four Thirds. Tem o mesmo sensor do GF1, Live MOS 4/3" de 13.06Mpixels e resolução efetiva de 12.1Mpixels. Sensibilidade ISO 100 a 6.400. Imagens no formato JPEG, RAW e MPO (imagens 3D). No vídeo, agora é possível fazer gravações AVCHD Full HD (1920x1080/60i/50i) e QuickTime Motion JPEG em estéreo. Cartões de memória SDXC/SDHC/SD. A dimensão é de 112.8x67.8x32.8 (mm) e o peso 265g (só o corpo). O início da comercialização está prevista para janeiro de 2011. Veja detalhes no site da Panasonic.

16/nov/2010: A Olympus anuncia a sua nova câmera sem espelho, mais leve do mundo com kit de objetiva zoom, Olympus Pen Lite E-PL1s com montagem Micro Four Thirds. Início da comercialização será de 4 de dezembro no Japão. O corpo é o mesmo da E-PL1 (veja no início da página), melhorando a sensibilidade para até ISO 6.400, mantendo o resto das especificações. Reduzindo o peso da nova objetiva 14-42mm (21g) e no peso da bateria (2g), o peso total do kit ficou em 454g. Não haverá venda somente do corpo. O preço para kit com lente M.ZUIKO DIGITAL 14-42mm, deverá ser em torno de ¥65.000 (US$ 760.00) e o Double Kit, com lente adicional de M.ZUIKO DIGITAL ED 40-150mm, deverá ser em torno de ¥85.000 (US$ 1,000.00). Site japonês da Olympus.

07/fev/2011: A Olympus fez anúncio de que as empresas Carl Zeiss, Schneider-Kreuznach e Komamura, irão lançar lentes e acessórios com padrão de montagem Micro Four Thirds. Por enquanto não há nenhum produto anunciado pelos fabricantes e nem de lançamentos.

08/fev/2011: Hoje a Sony anunciou que a partir de 1º de abril, o padrão de montagem E Mount será livre e aberto, e que as empresas Carl Zeiss, Cosina, Sigma e Tamron receberam com muita satisfação a esta decisão. As empresas terão mais liberdade em lançar lentes e adaptadores, por isso, em breve os consumidores terão muitas opções disponíveis no mercado.

23/set/2011: A Nikon também lança dois modelos de câmeras digitais da série Nikon 1, denominada Advanced Camera com lente intercambiável, Nikon 1 V1 e Nikon 1 J1, que deverão ser colocados à venda a partir de 20 de outubro. Sensor de imagem é o novo formato CX, Super High Speed AF CMOS de 10.1 Mpixel de 13.2mm x 8.8mm. ISO 100 a 3.200, e em manual com opção de Hi1, pode chegar a 6.400. Formatos RAW, JPEG e RAW+JPEG. Vídeo de 1920x1080/60i ou 30p em H.264/MPEG4 AVC e áudio estéreo AAC. Processador de imagem EXPEED 3. Será colocado à venda o adaptador FT1 para a montagem F. A expectativa de preço para V1 é de ¥105.000 (com kit de lente Nikon 1 Nikkor 10mm) no Japão e de US$ 900.00 (com kit de lente Zoom Nikon 1 Nikkor VR 10mm - 30mm) nos EUA. Mais detalhes no site da Nikon.

23/jul/2012: A Canon lança também a sua câmera non-reflex, EOS M (significando Mini, Mobility). Os destaques estão no seu sensor de imagem CMOS de 18Mpixels do tamanho APS-C, venda simultânea do adaptador para montagem EF e sapata para acessórios compatível com demais EOS. Processador de imagem DIGIC 5. Possível armazenamento em RAW e ISO 100 a 12.800 (expansível para 25.600). Gravação de vídeo em 1920x1080 com áudio estéreo. Armazenamento em cartão SDXC/SDHC/SD, inclusive UHS-I. Início da comercialização no Japão será em meado de setembro, a preço de ¥69.000, só corpo. Nos EUA, um kit com lente 22mm é de US$ 799.99. Veja no site da Canon USA.  


Veja também:
Câmera fotográfica
Imagem RAW
Cartão de memória flash
Pixel e imagem digital
Formatos de vídeo HD
Porta-retratos digital